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Simbolizado pela serpente. Sua tradução, quer dizer: arco íris, bem como uma versão, essencialmente masculino, e outra, como fêmea ou macho (Besèn e Frekuén). Besèn, a parte feminina de Oxumarè, que se transforma durante seis meses do ano (também evidenciado pela sua mudança de pele). Parente de Nanã e Obaluaiye, o que mostra sua relação com a terra e seus ancestrais.
É a mobilidade e a atividade. Uma de suas obrigações, em suas múltiplas funções, é a de dirigir o movimento, é o senhor de tudo que é alongado.
O cordão umbilical, que está sob o seu controle; é o símbolo da continuidade e permanência e, algumas vezes é representado por uma serpente que se enrosca e morde a própria cauda. Sua dupla natureza de macho e fêmea, é simbolizada pelas cores vermelha e azul que cercam o arco íris, ou, verde e amarelo dependendo da região.
Também representa a riqueza, um dos benefícios mais apreciados no mundo dos yorubás. Seus iniciados usam brajás , longos colares de búzios, enfiados de maneira a parecer escamas de uma serpente, e trazer na mão um ebiri, espécie de vassoura feita com nervura das folhas de palmeira, ou Idan duas cobras em ferro forjado.
Durante suas danças, apontam alternadamente para o céu e para a terra. Através do arco íris, se torna o elemento de ligação entre o céu e a terra, fazendo a ponte aiyé-orún, transporta mensagens e oferendas.
No Dahomé, chama-se Dan, na nação Angola, como Angoro, sua saudação é Aroboboy.
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Orixá cuja função principal é a de dirigir as forças que produzem movimento, ação e transformação.
Por ser bissexual, tem uma natureza dupla; é representado na mitologia daomeana por uma cobra e o arco-íris, que significam a renovação e a substituição.
Durante seis meses é masculino, representado pelo arco-íris e tem como incumbência levar as águas da cachoeira para o reino de Oxalá no Orum (céu).
Nos outros seis meses, Oxumarê assume a forma feminina, e nessa fase, seria uma cobra que vez ou outra se transforma em uma linda deusa chamada Bessém. A dualidade de Oxumarê faz com que ele carregue todos os opostos e antônimos básicos dentro de si: bem e mal, dia e noite, macho e fêmea, doce e amargo.
Como uma cobra, morde a própria cauda formando o símbolo ocidental do Orobóros, gerando um movimento circular contínuo que representaria a rotação da Terra e próprio movimento incessante dos corpos celestes no espaço. Nas lendas, aparece sempre como filho de Nanã e Oxalá.
No Brasil, seus iniciados usam o brajá, um longo colar de búzios trabalhados de maneira a parecerem as escamas de uma serpente.
Durante sua dança, o iaô aponta os dedos para cima e para baixo, alternadamente indicando os poderes do céu e da terra. Em algumas regiões é cultuado como deus da riqueza, simbolizado por uma grande cunha entre seus apetrechos de culto.
Oxumarê está presente nas negociações, no pagamento das contas, no recebimento de um prêmio, na compra, nos negócios envolvendo gastos, lucros e despesas. Está presente nos bancos, nas financeiras, enfim, nos lugares em que se manuseia dinheiro.
Ebó de Oxumarê para abertura de caminhos, prosperidade e saúde Material: 7 batatas doce mel de abelhas 1 prato branco 7 velas branca 1 prato branco Modo de preparo: Ebó de prosperidade Oxumarê Material: 7 bananas da terra azeite de dendê 7 folhas de louro glitter furtacor 7 velas coloridas ( nas cores do arco íris ) 1 prato branco Modo de preparo: Acenda as velas ao redor refazendo seus pedidos, saude Oxumarê 14 vezes e faça suas orações. fazer no mesmo local que ebó acima, em período de lua crescente ou cheia |
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