Se Exu é o principio da vida, Oxalá é o principio da morte. Equilíbrio positivo do universo, é o pai da brancura, da paz, da união, da fraternidade entre os povos da Terra e do Cosmo. Pai dos Orixás, é considerado o fim pacífico de todos os seres. Orixá da ventura, da compreensão, da amizade, do entendimento, do fim da confusão.
Oxalá é o Orixá que vai determinar o fim da vida, o fim da estrada do ser humano. Oxalá é o fim da vida, é o momento de partir em paz, com a certeza do dever cumprido Exu inicia, Oxalá termina. É assim nas rodas de Candomblé, nos xirês, quando louvamos os Orixás começamos por Exu, e terminamos com Oxalá.
Muitas são sua lendas e extensa é sua origem e história na África, matéria destinada aos estudiosos e mais aprofundados na religião Sendo os mais cultuados no Brasil, Oxalufan "o velho" e Oxaguian "o moço" na sua forma "guerreira" de Oxalá que carrega uma espada, cheio de vigor e nobreza, Na condição de velho e sábio, curvado ao peso dos anos, figura nobre e bondosa, carrega uma cajado em que se apóia, o Opasoro, cajado de forte simbologia, utilizado para separação do Orun e o Ayié.
Em suas diversas mutações temos na Nação Ketu: Oxanguian, Oxalufá, Obatalá e Oduduwá. Na Nação Angola: Lemba. Lembarangaga e Guaratinhanha. Em todas elas é o Senhor da VIDA, também chamado "senhor da boa argila", devido a uma antiga lenda na qual Oxalá usava este material para criar os seres humanos.
Sua maior festa é uma cerimônia chamada "Águas de Oxalá" que diz respeito a sua lenda dos sete anos de encarceramento, culminando com a cerimônia do "Pilão de Oxaguian", para festejar a volta do pai. Esse respeito advém da sua condição delegada por Olorun, da criação e governo da humanidade.
Cores: Branco, Marfim, Pérola, Prata
Comida: Canjica branca cozida com mel e coberta com clara batida
Saudação: Exeu, Epá Babá, Axé!
Domínio: Oceanos, Rios, Céus, Montanhas
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