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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

quem são os anjos





ANJOS
A palavra Anjo vem do grego Angelus, mensageiro. Para a cultura hebraica o termo é
Malaki, mensageiro ou emissário. Mas veja, os anjos não são apenas os seres alados da pesada tradição judaico-cristã, que vivem nos empoeirados salões da erudição bíblica. Também não são espíritos de pessoas que já partiram em quem repentinamente brotaram asas.
Os Anjos são seres ou energias, inteligentes e sensíveis, que estão numa freqüência de vibração um pouco mais elevada que a nossa e do que os nossos sentidos podem sintonizar. Embora não possamos percebê-los com nossos olhos e ouvidos, podemos senti-los - e eles também a nós.
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Os Anjos caminham sobre a terra exatamente como eu e você, pois cada um de nós tem o potencial angélico que só espera o momento de ser desencadeado.
Você pode encontrar Anjos na forma de um frentista de posto de gasolina, numa garçonete, o que você imaginar. E uma vez que você começa a ser capaz de farejar Anjos por si mesmo, a vida de repente se torna uma aventura sem fim.


Os Anjos têm a responsabilidade de equilibrar a harmonia do universo. Muitos dizem que os Anjos são a manifestação do pensamento de Deus, enquanto outros afirmam que eles foram criados pelo Divino Espírito da Mãe. Há bilhões de anjos no universo, e uma parcela relativamente pequena toma conta da humanidade e do nosso planeta. Entre eles estão nossos Anjos da guarda - intimamente conectados conosco.

Como energias, dizem que os Anjos são andróginos podendo manifestar-se como luz ou com atributos femininos ou masculinos - mas sempre trazendo os altos ideais da humanidade, como os símbolos do amor incondicional, da beleza, da graça, sabedoria, força, perdão, paz, inocência, verdade, esperança e guarda espiritual.


QUERUBINS
Nome do guardião que o Senhor pôs à entrada do Éden para impedir que nossos primeiros pais se aproximassem da árvore da Vida, depois de serem expulsos do Paraíso, Gn 3.24. Quando se construiu a Arca para o Tabernáculo, foram trabalhados dois querubins, feitos de puro ouro, e colocados sobre a arca com as faces voltadas um para o outro, e cobrindo-a com as asas estendidas, Ex 25.18-20; 37.7-9.
Simbolizavam a presença de Jeová, cuja glória se manifestava entre eles.

SERAFINS
O nome "SERAPH" deriva do hebreu e significa "queimar completamente". Segundo o conceito hebraico, o Serafim não é apenas um ser que "queima", mas "que se consome" no amor ao Sumo Bem, que é o nosso DEUS Altíssimo.
Os Serafins são constituídos da luz mais brilhante, dos pensamentos mais puros, depois de Deus. São os Anjos mais antigos, pois foram os primeiros a serem criados. Assemelham-se a chamas flamejantes.


Supostamente, existem quatro chefes destes anjos, que correspondem aos quatro ventos da Terra, que vergastam o ar com seis asas cada. Os governante dos Serafim são Jehoel, Metraton e Miguel.Outros anjos desta ordem são Serafiel, Uriel, Kemuel e Nathanael. Quando se estuda os Nove Coros, nota-se que vários anjos são mencionados em mais de uma categoria, subindo e descendo na escada celestial conforme o universo precisou deles.


Este movimento é especialmente verdadeiro em relação aos quatro Arcanjos: Miguel, Gabriel, Rafael e Uriel. Os Serafins (seres de luz pura) brilham tão intensamente que um humano morreria de susto caso os visse em toda a sua glória. Apenas o Senhor, a Senhora e Miguel são capazes de uma interacção completa com estes seres.Alguns dizem que as suas faces são como os relâmpagos e as suas vestes, cegam tanto quanto a neve do árctico. Eles estão sempre a mexer e a fazer, são incessantes no seu trabalho.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

LUGARES ASSOMBRADOS EM SÃO PAULO

Muitas vezes não temos noção de que alguns lugares que passamos foram no passado palco de tragédias que de alguma forma deixaram energias negativas (Fantasmas?). Imagine quantas praças já foram palco de enforcamentos públicos, casarões cenários de tragédias, ruas sobre cemitérios ? Cidades históricas estão repletas desses locais, conheçam agora os principais endereços dos fantasmas em São Paulo e morra de medo.



O Edifício Joelma


O fogo destruiu o edifício e a imagem de pessoas se atirando do alto das janelas para fugir das chamas correu o mundo, virou um estigma. 
Para fugir do fogo, 13 pessoas acabaram morrendo dentro do elevador. Como não foram identificadas, surgiu o "mistério das 13 almas". A elas seriam até mesmo atribuídos milagres. Mas a fama sinistra do Joelma vai além. Antes de o prédio ser construído, houve um assassinato naquele local. Um homem matou a mãe e as irmãs e as enterrou no poço dos fundos da casa. Quando o caso foi descoberto, ele se suicidou.

  A História do Joelma
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Até hoje especialistas garantem que o lugar é cercado por uma estranha energia espiritual. Segundo testemunhas, o Edifício Joelma carrega uma maldição.
Em 1948, existia uma casa onde hoje é o Edifício Joelma.
Nela morava o professor de química, Paulo Camargo, 26 anos, junto com sua mãe e duas irmãs. Paulo assassinou a tiros a mãe e as irmãs e enterrou os corpos em um poço que mandara construir no quintal da casa. Depois, Paulo suicidou-se.

A polícia trabalhou com duas hipóteses para o crime. A primeira é que a família teria rejeitado uma namorada dele.
A segunda é que Paulo teria matado a mãe e as irmãs porque elas portavam     graves problemas de saúde e ele não queria cuidar delas.


O mistério da morte de toda a família nunca foi desvendado. Depois do resgate dos corpos, um bombeiro acabou também se tornando vítima da maldição e morreu de infecção cadavérica. O triplo assassinato seguido de um suicídio abalou a população de São Paulo e ficou conhecido como O Crime do Poço. 

                      O lugar ganhou fama de mal-assombrado.

Em 1972, a casa deu espaço a um prédio moderno de 20 andares. Era o Edifício Joelma. Por causa do Crime do Poço, a numeração da rua foi modificada, mas a maldição não foi esquecida. 

A processadora de dados, Volquimar, 21 anos, e seu irmão Álvaro trabalhavam no prédio. No dia 1º de fevereiro de 1974, às 8h45 da manhã, um curto circuito no ar condicionado do prédio deu início ao incêndio.
Sem ter para onde fugir, as pessoas entraram em pânico. O calor chegou a 700ºC e muitos se jogaram do alto do edifício.

O fogo praticamente destruiu o Joelma. Faltou água nos carros do Corpo de Bombeiros e a escada Magirus só conseguiu atingir uma parte do edifício. Volquimar morreu asfixiada por causa da fumaça e seu irmão Álvaro conseguiu sobreviver.

Treze pessoas tentaram escapar pelo elevador, mas não conseguiram se salvar. Os corpos não foram identificados e acabaram sendo enterrados lado a lado no cemitério São Pedro, na capital. Os treze corpos deram origem ao mistério das treze almas e a elas são atribuídos milagres.
Em 1979, a história de Volquimar se transformou em filme e durante as filmagens ocorreram fenômenos misteriosos.

A cena da morte das personagens foi registrada por um fotógrafo. Quando reveladas, as fotos mostravam rostos de pessoas que não estavam nas filmagens.
Depois do incêndio, o Edifício Joelma ficou quatro anos interditado para obras. Quando reaberto, ele foi rebatizado com o nome de Praça da Bandeira.

Segundo testemunhas, os espíritos dos mortos vagam pelo prédio até hoje. O Edifício Joelma tem dezenas de salas vazias, mas a tentativa de livrar o local dos espíritos continua. As histórias em torno do antigo Joelma ainda são um grande mistério. Uns acreditam, outros duvidam e alguns têm certeza de que tudo é verdade.

E ai quer dar uma conferida!!!!

Endereço do Edifício Joelma hoje rebatizado como praça da Bandeira

Edíficio Joelma
Endereço: Av. Nove de Julho, 225 Centro


Local de sepultamento das 13 almas do Joelma


Cemitério São Pedro

Endereço:
Av Francisco Falconi, 847
Vila Alpina - São Paulo - SP
CEP 03227-000


                          O Castelinho da Rua Apa
Uma história de glamour e sangue abalou a aristocracia paulistana na noite de 12 de maio de 1937. Três membros de uma das mais abastadas e tradicionais famílias, os Reis, foram encontrados mortos em circunstâncias misteriosas.

O cenário do crime: o interior de um castelinho localizado na Rua Apa com a Avenida São João no centro de São Paulo. O imóvel é uma réplica de um castelo medieval, projetado e construído por arquitetos franceses no século passado.

Hoje as paredes estão caindo aos pedaços, há uma pilha de entulho no chão e pouco faz lembrar que aquilo é um pequeno castelo, a não ser a torre. O mesmo terreno abriga a ONG Clube de Mães do Brasil, que tem oficina profissionalizante de costura e de manuseio com produtos recicláveis, além de funcionar como creche.

A maranhense Maria Eulina Reis Hilsenbeck é quem administra o local. Ela não gosta quando o assunto envolve as histórias assustadoras sobre o castelo, que ela não reforma por falta de dinheiro. Mas cede e admite que existe uma “energia” diferente no ar. “É uma troca de energia. Está em volta da gente e não devemos ter medo”, diz Eulina.

Ela conta que teve um breve contato com a tal “energia” certa noite. “Ele (seria um garoto) estava na porta do castelinho com os braços cruzados me olhando. Perguntei o que estava fazendo ali e ele saiu”, relata a maranhense, que se diz espiritualista. Mais sobre o castelo você encontra aqui.

Castelinho da Rua Apa
Endereço: Rua Apa nº 236, esquina com avenida São João

 

Capela do Aflitos Bairro da Liberdade

Há quem acredite que o nome do templo, localizado na pequena Rua dos Aflitos, é uma referência a Nossa Senhora dos Aflitos, mas existe outra versão: "O nome teria sua origem pelo fato dos escravos serem enforcados naquele local". Um local de sacrifício? Na verdade o antigo nome do largo da liberdade era "Largo da Forca" e a população se reunia naquele local para assistir o macabro "espetáculo".
O Fantasma do Soldado

Um eterno passante da Liberdade seria o espírito do soldado Francisco José das Chagas. No dia 27 de julho de 1821, irrompeu em Santos a revolta nativista chefiada pelo soldado Francisco das Chagas, mais conhecido por Chaguinhas. Por ter nascido em São Paulo, embora vivesse em Santos, Chaguinhas foi levado para a capital paulista, onde seria enforcado, meses depois. Ele passou a sua última noite preso em uma cela na capela de Nossa Senhora dos Aflitos.

"Dizem que ainda perambula, inconformado com a situação pela qual passou". O tour pelo bairro passa ainda pela Igreja Santa Cruz das Almas dos Enforcados. Um tanto lúgubre, mas bonita. “Algumas pessoas contam que vêem e sentem espíritos.
Em uma parte do bairro foi construído o primeiro cemitério da cidade. Daí a suspeita de que almas vagariam pelas ruas e becos à noite.
"Por ter sido um cemitério, muita gente comenta que alguns corpos ainda estão enterrados ali. As pessoas dizem que vêem vultos e ruídos".

Eu Estive lá

Tive a oportunidade de visitar este local.
Realmente da medo se esta por lá!!!
A construção é muito sinistra parece aquelas cenas de filme de terror.
O local é empreguinado com um energia muito pesada!!!
Da medo de anda pelas vielas a noite.


Quer conferir!!!!!!!!!

Bairro da Liberdade e Capela dos Aflitos
Endereço: R. dos Aflitos, 70


Palácio da Justiça

Encomendado ao arquiteto Ramos de Azevedo em 1911, o Palácio da Justiça tem em sua história curiosidades e fatos marcantes. Considerado monumento de valor cultural e de ideais nobres,  foi tombado pelo Governo do Estado em 1981.

Segundo guias turísticos noturnos que passam pelo local é possível , "ouvir choros e barulhos de pessoas condenadas que se dizem injustiçadas". Eles cruzam também o famoso Edifício Martinelli, por onde “desfilaria” a alma de uma loira (a loira do Martinelli). Nem a Câmara dos Vereadores foi poupada e estaria povoada de espíritos.

Palácio da Justiça
Endereço: Praça Clóvis Bevilacqua, s/nº - Centro


A Casa Da Dona Yayà

A Casa da Dona Yayá, no Centro, também é assombrada. Rica herdeira paulistana, Sebastiana de Mello Freire, mais conhecida como Dona Yayá, tinha problemas mentais. Em 1920, por recomendação médica, mudou-se para a chácara, que ganhou seu nome. O local foi adaptado para que ela pudesse receber o tratamento. Um solário foi construído com altas paredes de vidro para a paciente não fugir.

A família foi marcada por uma série de calamidades: uma das irmãs de Yayá morreu asfixiada aos 3 anos, pela ingestão um objeto em seu berço. Outra irmã morreu aos 13 anos, de tétano, ao espetar-se num simples espinho de laranjeira.

Em 1899, ambos os pais de Yayá adoeceram e morreram com um intervalo de apenas 2 dias, em lugares diferentes e sem que sequer soubessem da doença um do outro. A pequena órfã e seu único irmão sobrevivente, Manuel de Almeida Mello Freire Junior, então com 17 anos, passaram a ser tutelados por Albuquerque Lins - que mais tarde viria a ser Presidente do Estado de São Paulo.

No dia 4 de setembro de 1961 morria no Hospital São Camilo a única moradora do casarão situado à rua Major Diogo, 353. A senhora de 74 anos havia permanecido confinada em sua casa desde 1925, e dela só saíra para morrer, pois fora condenada a viver reclusa para sempre em seu cárcere particular por conta da doença mental que a acometera aos 32 anos de idade.

Era uma das mulheres mais ricas de seu tempo, mas por pouco tempo pôde gozar de sua imensa fortuna. Sua riqueza, sua felicidade e sua juventude foram perdidas junto com a sua lucidez, e penou durante mais de 40 anos como uma morta-viva, cercada do maior luxo sem poder usufruí-lo. Enquanto que todos os seus entes mais queridos morreram tragicamente, ela viveu tragicamente, alheia ao mundo que a cercava e principalmente, a si mesma, e quando finalmente a morte pôs um fim a seu sofrimento,com ela se extinguiu uma antiga e poderosa linhagem paulista.

Até seus parentes mais distantes foram morrendo um a um sem verem concretizadas suas esperanças de vir a herdar uma das maiores fortunas da época. O lado “mal-assombrado” da questão está no fato de pessoas afirmarem que ouvem gritos pela redondeza e a ilustre moradora vaga por ali.

Casa da Dona Yayá
Endereço: Rua Major Diogo, 353, Bela Vista

                


               Edifício Martinelli


Histórias de fantasmas habitam a imaginação e fazem parte da vida de pessoas que convivem em lugares marcados por tragédias. Funcionários e visitantes de dois grandes edifícios de São Paulo (Andraus e Martinelli) afirmam que os prédios são habitados por fantasmas e que ouvem barulhos estranhos. O edifício Martinelli, localizado no centro de São Paulo, guarda histórias assustadoras sobre uma "hóspede" inusitada.

Acredita-se que uma moça loira e sem rosto circula pelo interior do edifício Martinelli durante a noite. Ela teria os cabelos compridos, impedindo que sua face possa ser vista. Algumas pessoas afirmam que já viram máquinas de escrever funcionarem sozinhas e portas de armários baterem. Os funcionários e visitantes que conhecem a história afirmam que a loira deve ser da época do inicio da construção (por volta de 1930) e que ela percorre o edifício até os dias de hoje.




Vale do Anhangabaú, o vale do mau espírito


O vale do Anhangabaú é envolto em mistérios, em seu subsolo passa o rio Anhangabaú que em tupi-guarani significa mau espírito, ou seja rio do mal espírito, ou onde mal espírito bebe água.


Ele nasce no atual bairro do Paraíso, no subsolo de onde hoje fica a Avenida 23 de Maio, segue pela própria Avenida 23 de Maio, Vale do Anhangabaú até desaguar no rio Tamanduateí na Avenida do Estado.
Na época da colonização de São Paulo, indígenas tinham medo de cruzar o rio, diziam que sofreriam ataques do Anhangá, uma criatura maligna da mata.

O Anhangá se apresenta sob a forma de vários animais, entre eles galinha do mato, morcego, macaco, rato, humano mas principalmente como um veado branco com olhos de fogo e uma cruz na testa entre os olhos. Quando tem contato com algum humano, traz para quem o viu a desgraça e os lugares freqüentados por ele são ditos mal-assombrados. Ele protege os pequenos animais e plantas dos seres humanos, ou seja, não deixavam nem os índios caçarem para subsistência.

Na atualidade o vale do Anhangabaú abriga em sua volta centenas de prédios altos e alguns centenários, dentre esses são tidos como mal-assombrados o prédio dos correios, o teatro municipal, o edifício Martinelli, Edifício Joelma o Edifício Andraus e a câmara dos vereadores de São Paulo. Os 4 últimos são palcos de grandes desgraças, que são os incêndios do Joelma e Andraus e a morte do garoto que caiu de vários andares no poço do elevador do edifício Martinelli e a câmara dos vereadores de São Paulo foi por onde ficáramos corpos dos mortos do incêndio do Edifico Joelma. Até o famoso castelinho da Rua Apa, não fica tão distante do Vale do Anhangabaú.


É a única região urbana do Brasil que concentra tantos casos sobrenaturais em seu entorno, seria a ação do Anhangá por os seres humanos terem destruído toda a natureza em volta do rio Anhangabaú? Sensitivos afirmam que o vale do Anhangabaú emite energia muito ruim, o que faria com que seu entorno absorveria parte dessa energia.


Por isso fica o tema a analisar: Existe relação entre essas desgraças e o vale e seus espíritos? Porque os maiores incêndios com vitimas da cidade aconteceram no entorno do Rio Anhangabaú? Porque a Avenida 23 de Maio, onde o rio Anhangabaú passa é uma das avenidas com maior número de acidentes com morte de São Paulo? Porque há vários prédios em seu entorno tidos como mal-assombrados?

domingo, 19 de dezembro de 2010

Mancias - As diversas formas de prever o futuro

Oque são mancias?


Na antiguidade, o dom da «adivinhação» era visto como uma capacidade divina, que alguns possuíam. Essas pessoas que tinham o «dom» de contactar com os espíritos, usavam diversos rituais como forma de invocar as divindades e também de receber delas as respostas ás suas questões. A «mancia», é o termo Grego que exprime a capacidade de prever o futuro com recurso á comunicação com o mundo espiritual. A objectivo da «mancia», é por isso obter conhecimento sobre a vontade do mundo espiritual relativamente ao ser humano, de forma a poder auxilia-lo e ajuda-lo.


Sufixo indicando que a palavra é um domínio de um método de adivinhação do futuro, por exemplo, hidromancia (hidro, que significa água, e mancia, método de adivinhação.) é um método de adivinhação a partir da água.


Despropositados, absurdos as vezes, surpreendentes e sempre misteriosos, os métodos utilizados pelo homem, para conhecer o futuro, possuem o denominador comum de sua eficácia. Saiba por que?
A Bíblia nos oferece exemplos para tudo que desejemos conhecer. Seus personagens também praticaram as mancias e um desses clássicos é José, o penúltimo filho de Jacó, que salvou aos egípcios dos sete anos de fome através de artes adivinhatórias.



Um pouco de História





A Religião Sibilina

Em religião, um profeta é uma pessoa quem tem contacto directo com um espírito ou uma divindade.
O profeta consulta uma divindade, fazendo-lhe perguntas ou pedidos. As respostas doa divindade, são dadas atraves dessa mesma pessoa, pela sua boca. Por isso mesmo, o termo «profeta» etimologicamente advem do Grego: προφήτης – ou:  aquele que fala em lugar (do deus)
Embora nas religiões Abraamicas o profeta seja uma pessoa que fala com Deus e através de qual deus fala á sua criação, a noção de «profeta» não é um exclusivo das culturas hebraicas, e é alias  bem mais antiga e vasta que a acepção das teologias monoteístas.


Os profetas já existiam nas religiões Helénico -Românicas, nos Oráculos Délficos, nos templos da Grécia Antiga, na religião Persa,  as Sibilas, etc.
As sibilas existiram em diversas culturas: persa, libanesa, hebraica, délfica, etrusca, etc.
As sibilas era mulheres que na antiguidades prediziam o futuro por meio de oráculos.
Um oráculo é uma resposta dada por uma divindade a quem a consulta.


As sibilas consultavam divindades, ( espíritos), recebendo deles mensagens sobre o passado, presente e futuro, e eram por isso profetisas.
Na Pérsia existiu uma profetisa chamada Sibilina Babilónica, e ela profetizou os feitos de Alexandre O Grande.

Dafne

Na Líbia, havia uma Sibila de Amon, que num templo de Amon, ( Zeus), que aconselhou Alexandre O Grande aquando da sua conquista do Egipto.


No templo de Apolo, em Delfos, também existia uma Sibila de grande poder, procurada por pessoas de todo o mundo.
Em Roma, existiu também uma Sibila Etrusca, que foi consultada por César. Existiu também um Livro Sibilino, um conjunto de oráculos provindos da Sibila de Cumas,  compilado pelo Rei Tarquinio 534 a.C. - 509 a.C..

Líbia


A sibila de Cumas era natural da jónia, ( Turquia), e o seu dom profético revelou-se desde o seu nascimento. A sibila de Cumas profetizava as suas revelações em versos.
A ela estão ligadas profecias de inestimável valor e surpreendente veracidade, sobre a grande mudança que sofreu o império romano, assim como sobre o nascimento de Jesus e o Cristianismo.
As sibilas praticavam as artes da adivinhação através do contacto com espíritos, fazendo-a através de diversos métodos. Alguns deles ainda hoje são conhecidos: piromancia, necromancia, leituras de pêndulos e varas, incorporação, etc.

Sambeta

As sibilas na cultura greco-romana eram consideradas como profetisas inspiradas por Apolo.
Na antiguidade, o dom da «adivinhação» era visto como uma capacidade divina, que alguns possuíam. Essas pessoas que tinham o «dom» de contactar com os espíritos, usavam diversos rituais como forma de invocar as divindades e também de receber delas as respostas ás suas questões. A «mancia», é o termo Grego que exprime a capacidade de prever o futuro com recurso á comunicação com o mundo espiritual. A objectivo da «mancia», é por isso obter conhecimento sobre a vontade do mundo espiritual relativamente ao ser humano, de forma a poder auxilia-lo e ajuda-lo.

Ciméria

As Sibilas , ( também conhecidas por Pitias ou Pitonisas), consultavam Apolo usando métodos de incorporação, e o seu templo principal situava-se em Delfos,; Afrodite era consultada pelas suas profetizas na ilha de Chipre, onde se situava o templo de Pafos, através de meios necromânticos, usando as entranhas e os fígados de vitimas sacrificiais;  A Deusa Atena era consultada atraves de um oráculo de ossos e conchas; O deus Asclépio, ( responsável por lendárias curas inexplicáveis milagres no campo da saúde), possuía o seu Templo em Tebas, e era consultado por incubação, ou seja, atraves dos sonhos;


Na Idade media, a Sibila de Cuma foi  considerada a profeta da vinda de Cristo ao mundo. Na capela Sistina, Miguel Ângelo pintou a Sibila de Cuma entre os profetas do Antigo Testamento.
Diz-se que os livros Sibilinos, (9 livros proféticos escritos pela Sibila de Cuma), contem revelações espantosas, (inclusive sobre o nascimento de Jesus quase 5 séculos antes deste ocorrer), e que, estando religiosamente guardados no Templo de júpiter, eram consultados pelos monarcas em ocasiões especiais que assim o exigissem.

Prisca


Diz a Historia que os 9 livros foram destruídos, ( 6 deles pela própria Sibila de Cuma, e os restantes 3 no Sec V d.C.), e contudo alguns místicos alegam possuir o saber profético inscrito nesses livros. A esse movimento religioso chama-se «Sibilismo», ou seja: a crença nas Sibilas que produzem oráculos ou profecias através do contacto com divindades; o termo «sibilismo» também se aplica á doutrina religiosa dos cristãos que vêem nos livros sibilinos as profecias relativas á vida de Jesus.


No entanto, o Sibilismo é na verdade um termo cuja a amplitude transcende o cristianismo na sua etiologia e ontologia tanto histórica como teológica. O Sibilismo no seu sentido mais profundo, é uma crença religiosa que professa a sua fé nas profetisas que, contactando com divindades ou espíritos, profetizam oráculos reveladores e infalíveis, abençoando ou condenando em nome da entidade espiritual com que comunicaram.












Muitas são as  formas de Mancias, eis algumas delas:


Abacomancia. Predição do futuro com base nas combinações obtidas pelas operações realizadas em um ábaco.
Actinomancia. Adivinhação por meio das irradiações estelares.
Acutomancia. Arte adivinhatória por meio de agulhas ou alfinetes, interpretando as caprichosas formas que se desenham, ao atirá-las sobre um recipiente com água pluvial.
Aeromancia. Servia-se dos movimentos de ventos, fixando-se no formato das nuvens, o deslocamento dos cometas, as formações espectrais e outros fenômenos escassamente visíveis à olho nu. Não se tratava unicamente de um mero prognóstico do tempo, senão provavelmente de um verdadeiro sistema adivinhatório, que deu origem a atual Astrologia.
Alectoromancia. Meio de adivinhação por aves, geralmente uma galinha totalmente preta ou um galo de briga inteiramente branco, que recolhendo grãos ou pedrinhas de um círculo formado por letras, ia compondo grafismos que o vidente interpretava. Uma segunda fórmula, muito mais pesada, era recitar continuamente o abecedário e compor a predição com base nas letras que coincidiam com o canto do galo. Assim se procediam também nas profecias que se realizavam observando a pedras formadas no fígado dos galos.
Aleuromancia. Trata-se dos modernos biscoitos da sorte, nos que vai incluído um horóscopo previamente introduzido ao acaso na massa. Coloca-se um objeto de tamanho pequeno dentro de um bolo que proporcionaria boa ou má sorte, conforme o caso, a quem o encontrasse.
Alfitomancia. Outro método parecido, consistindo em ingerir certas massas elaboradas ao mesmo tempo em que se realizam determinadas e obscuras invocações mágicas, que provocarão uma má digestão a quem não tiver a consciência tranqüila.
Alquimia. Trata principalmente da transmutação de metais mais ou menos pobres em ouro e prata. Contudo, aparece neste capítulo pelos seus esforços na ansiada busca da pedra filosofal, que entre outras de suas propriedades, era o elixir da juventude eterna.
Antracomancia. Antiga adivinhação pelo exame do carvão incandescente.
Antropomancia. Uma forma antiga e afortunadamente, esperemos, desaparecida, que consistia em arrumar tudo com base em sacrifícios humanos, para acalmar os deuses, espíritos malignos, e ao mesmo tempo, livrar-se de algum cidadão inconveniente. Era de vital importância a leitura do coração, do sacrificado, para decifrar o futuro.
Apantomancia. Trata de tirar conclusões a partir de encontros fortuitos com animais ou coisas que se apresentam inesperadamente aos olhos. Isto abrange desde as superstições normais contra gatos pretos, até formas e cidades; em virtude de avistar uma águia sustentando em seu bico uma serpente viva, que hoje constitui o escudo mexicano e que em sua época, serviu para determinar o local em que se fundou a Cidade do México.
As manifestações mais favoráveis eram as borboletas portadoras de saúde e felicidade e os grilos, símbolos de boa sorte, ao contrário das plumas de pavão real, as mais funestas, afora o gato, eram as pombas brancas que entravam em uma casa e as ratazanas que saíam, presságio de morte na moradia. O canto do galo em pleno dia pressagia uma agradável visita próxima.
Aquileomancia. Seu nome provém das cinqüenta varetas de aquilégia que são utilizadas neste jogo, que é uma variação da primitiva forma de rabdomancia (adivinhação por meio de varinha mágica; rabdoscopia).
Aracnomancia. Adivinhação através da teia de seda que a aranha vai tecendo.
Aritmomancia ou arimomancia. É uma forma arcaica da Numerologia, baseada em números e no valor das letras, inventada pelos caldeus que a legaram aos gregos.
Aruspicação. Adivinhação do futuro mediante o exame das entranhas das vítimas (animais mortos). Foi uma das maiores artes no tempo dos Etruscos, que souberam conseguir um posto nas cortes romanas. Nada se fazia sem consultá-los e seus conselhos sempre eram baseados também em todo tipo de fenômeno atmosférico. Os Arúspices utilizavam um estranho e complicado ritual pseudocientífico que contrastava com a simplicidade dos primitivos augures Etruscos, que se limitavam a solicitar uma resposta positiva ou negativa dos deuses mediante o vôo ascendente ou descendente dos pássaros.
Astragalomancia ou Astragiromancia. Predição por meio de ossos que se lançavam ao ar e cujos presságios dependiam da forma em que caíam. Hoje persiste o uso do osso (astrágalo), que vem substituído por objetos mais comuns, como caixas de fósforos, dados, etc.
Astromancia. Arte de adivinhar por meio dos astros
Augúrio. É um sistema tão antigo quanto o homem, baseado na observação do vôo das aves. Em Roma, o primeiro plano da adivinhação foi disputado com os arúspices e como já dissemos, nada era feito sem contar com seus prévios conselhos. Em inúmeras ocasiões, viram-se obrigados a fantasiar suas visões, por receio aos despóticos Césares, que continuamente colocavam em perigo suas vidas. César escutou de um deles, pouco antes de morrer, a célebre frase de que se cuidasse dos Idos de Março.
Austromancia ou Eólomancia. Baseada na direção das nuvens e do vento.
Axinomancia. Adivinhação por meio do desgaste e formas que, ao fundir-se, toma o azeviche. Foi particularmente empregada na Galícia.
Axiomancia. Adivinhação por meio de um machado. Era utilizada para saber a direção em que tinham fugido os ladrões, inimigos e outros malfeitores, mediante a observação das vibrações de um machado cravado em um tronco e, sobretudo, pelo sentido de seu cabo.
Belomancia. Parecida com a anterior, mas utilizando flechas e observando seu vôo e a forma como ficavam cravadas.
Bibliomancia. É uma forma de adivinhação particularmente erudita, ainda que por isso, não menos infalível. Trata-se de adivinhar o futuro por meio do uso de palavras, frases ou versículos extraídos ao acaso de um livro. Houve épocas em que eram extraordinariamente populares as consultas realizadas à Bíblia (Sortes Sanctorum) e à Eneida (Sortes Virgilianae), pelo método de ajustar as condutas ao sentido do primeiro verso que aparecesse em uma página aberta ao acaso destes textos. Vários Concílios se ocuparam em condenar o uso das Escrituras para estes fins. Outra forma adivinhatória que mais bem é um Juízo de Deus, era a chamada prova da Bíblia, consistindo em sustentar este livro e uma chave apoiada em seus cantos, com a ponta dos dedos e que cairia ao ser pronunciado o nome do culpado pelo crime que se investigasse, fosse qual fosse a natureza deste.
Botanomancia ou Agromancia. Predição do tempo e futuras colheitas por meio da observação das cinzas de ramos e folhas de árvores. Historicamente a cinza sempre se utilizou como oferenda aos deuses para que outorgassem grandes frutos da terra.
Bumpologia. É uma forma de Frenologia que consiste em estudar os inchaços, protuberâncias e saliências (bump em inglês) da cabeça do consultante e que foi popular na Grã-Bretanha do século XIX.
Capnomancia. Caim já havia compreendido que algo não ia bem quando a fumaça de seus sacrifícios não se elevava como a de seu irmão. E o matou. A fumaça sempre foi condutora de presságios, que serão tanto favoráveis quanto mais reta e longa for sua elevação. A fumaça que se ergue em linha reta promete bom tempo, piorando em razão de sua inclinação.
Cartomancia. Por meio dos baralhos, especialmente usando o Tarô e dentro de suas variantes, o de Marselha.
Ceromancia. Foi um dos métodos de adivinhação que mais êxito conquistou na antiguidade, especialmente na Idade Média. Consiste na interpretação das caprichosas formas que a cera derretida de uma vela toma ao cair em um recipiente com água.
Claraudiência e clarividência. Literalmente significam ouvir e ver com clareza, ainda que melhor se referem a formas de conhecimentos impossíveis à maioria dos mortais, obtidos por poderes parapsicológicos. Antigamente eram a base dos oráculos e hoje, constituem o fundamento da parapsicologia.
Cleromancia. Foi muito comum na Grécia clássica, especialmente em Delfos. É um sistema semelhante ao da adivinhação por meio de dados, ainda que muito freqüentemente são empregados outros objetos, como pedras de cores variadas, às quais eram outorgadas determinadas cores e significados.
Clidomancia e cleifomancia. Muito semelhante à rabdomancia, serve-se de uma chave suspensa em um cordão que vai oferecendo respostas segundo suas oscilações.
Craniomancia. Arte de adivinhar as inclinações morais e intelectuais das pessoas pela observação de seus crânios.
Crimomancia. É uma curiosa forma de determinar quem é o culpável de qualquer delito cometido. Em uma panela tampada são postas algumas pérolas que começarão a saltar e agitar-se com a aproximação do delinqüente.
Criptomancia. Interpretação das formas obtidas no cozimento da massa de farinha da cevada, confeitada pelas mãos do consultante, que parece, influir decisivamente no formato.
Cristalomancia. Baseada na observação de um cristal, um pedaço de gelo ou, um espelho que recebe os raios lunares. É o pai da tão traída Bola de Cristal.
Crivomancia. Também inspirado na rabdomancia, utilizando uma peneira em vez de chave ou pêndulo.
Cromniomancia ou Cristalomancia. Nos deparamos com a Bola de Cristal. Ainda que qualquer objeto translúcido também possa servir, como um copo de água, uma garrafa, etc., mas não há dúvida de que a bola de cristal é muito mais eficiente, pelo menos dentre estes. Há quem diga que se trata de uma forma de auto-hipnose; outros, que serve apenas como rememorizador e que portanto, só é útil para reviver o passado. Os que a utilizam afirmam que não vêem uma cena completa, como uma imagem de televisão a cores, senão a uma série de símbolos, marcas, reflexos e figuras parciais, das quais, vão extraindo suas interpretações.
Dactilomancia. Novamente outro sistema semelhante à rabdomancia utilizando, neste caso, um anel, preferivelmente de ouro.
Dafnomancia. É um antigo sistema que utilizavam as pitonisas gregas, colocando alguns ramos de louro dobre o fogo e interpretando o som que produziam ao queimar-se. Sabe-se que quanto mais claros e ruidosos fossem os estalidos, melhores eram os augúrios.
Demonomancia. É uma variação da bruxaria e da chamada Magia Negra, consistindo na invocação dos demônios para que revelem com seus escuros poderes os segredos que nos rodeiam.
Dendromancia. Foi a forma preferida pelos druidas celtas, utilizando fórmulas arcanas, baseadas fundamentalmente nas propriedades de certos arbustos, sobretudo, o agárico e o carvalho.
Enomancia. Quando o vinho era vinho, provavelmente poderia nos revelar uma infinidade de segredos. Hoje, esta forma de augúrio fica lamentavelmente submersa no campo da hidromancia (arte de adivinhar por meio da água).
Escapulomancia. Adivinhação por meio dos ossos do tronco humano, especialmente a formação das clavículas e do esterno, que está vigente na Polinésia, atualmente. Supostamente o destino humano esta gravado nos ossos do tórax.
Espadomancia. Interpretação dos vestígios que restam nas cinzas e na fuligem, após queimar pertences do consultante.
Espatulomancia. Adivinhação pelos ossos dos animais.
Esticomancia. Sistema rudimentar que consiste em agir conforme a indicação da página de um livro qualquer aberto ao acaso. Deve-se ressaltar que, ainda parecendo absurdo, houve momentos da história que causou frenesi. Algo parecido eram os sorteios romanos, particularmente em moda nos tempos de Cícero. Eram tabelinhas que levavam gravadas uma frase e após serem convenientemente embaralhadas, uma criança sacava uma, cuja mensagem determinava a forma de agir. Este baralho rudimentar pode ter provocado inúmeras mudanças na história.
Estolisomancia. É uma curiosa variação da fisiognomonia (arte de conhecer o caráter das pessoas pelos traços fisionômicos), só que nesta não se contempla o perfil humano, mas sim, a maneira de vestir e outras características pessoais do consultante. A outra única forma de adivinhação em relação com o vestuário que é conhecida, está relatada nos Tantras Vedas, que adivinha por meio dos rasgos produzidos na vestimenta pelas ratazanas e ratos.
Filodoromancia. Consiste em golpear as pétalas de rosas (muito usado na época dos sibaritas, povo da antiga cidade grega de Síbaris – Itália) contra a mão e determinar o êxito da operação que se vá realizar, pelo ruído produzido.
Fisiognomonia. Conhecimento do caráter de uma pessoa, baseado pela configuração de sua face. Dedicaremos à ela um capítulo especial, para desenvolvê-la mais a fundo.
Frenologia. Derivada da anterior, partindo do formato cranial.
Gastromancia. Não e nem mais nem menos que a ventriloquia aplicada ao campo da adivinhação. Durante muito tempo acreditou-se que os ventríloquos eram seres anormais, com um diabo dentro do corpo. Impossível imaginar o que se pode fazer com um diabo totalmente controlado.
Geloscopia. Consiste em conhecer o passado, presente e futuro de uma pessoa, mediante o estudo de seu riso.
Genetliologia. É um ramo da Astrologia, baseando-se em certos cálculos posicionais dos astros ao nascimento do indivíduo e que inevitavelmente assinalarão o transcorrer de sua vida.
Geomancia. É um nome que tem sido utilizado para designar a qualquer indivíduo que tivesse algo a ver com a natureza e particularmente com a terra. Em certos momentos, geomântico era sinônimo de vidente. Contudo há duas maneiras de revelação que recebem este nome preferentemente. Uma, por meio de figuras caprichosas no solo ou por meio de pontos ao acaso, e a outra, que seria melhor considerada como parte da Cartomancia, a daqueles que pretendem conectar com os pontos vitais da terra por intermédio de baralhos.
Giromancia. Método estonteante, especialmente praticado pelos árabes do deserto, que possivelmente não tinham nenhuma forma melhor de perder o tempo e que consistia em escrever o alfabeto em um amplo círculo no chão (na areia) e depois, começar a dar voltas ao redor deste, até ficarem totalmente desorientados e tombarem de um lado para outro. Um observador anotava as letras que o aturdido consultante se aproximava e fazia-se uma profecia como tivessem sido obtidas de uma forma muito brilhante.
Grafologia. Interpretação do caráter de uma pessoa por meio dos caracteres próprios de sua escrita.
Halomancia. O sal foi, é, e seguirá sendo, fonte de infinitas crenças. Como mancia, supõe-se adivinhar o que representam as formas que se desenham ao derramá-lo sobre uma superfície seca e lisa. Como complemento ao que se escreve sobre as figuras do chá, perfeitamente aplicável ao sal, diremos que quando lançado por cima do ombro, fará com que o desejo formulado, neste instante, se cumpra.
Hariolomancia. Arte de adivinhar por meio de ídolos
Hepatomancia. Meio de adivinhar o futuro, observando a configuração do fígado das vítimas sacrificadas (animais) e que foi empregado pelos babilônios, para descobrir o que lhes deparava o amanhã.
Heteromancia. Outra forma de desvendar o destino baseado na contemplação do vôo das aves.
Hidromancia. Baseia-se no estudo das correntes, fluxo e cor das águas. Posteriormente foi empregada para obter respostas a perguntas concretas, atirando uma pedra e contando o número de ondas que formava ao cair na água. Segundo este método, o numero ímpar era favorável. Do leito do rio, passou-se à um recipiente, e sua observação foi precursora da bola de cristal.
Hieromancia ou hieroscopia. Novamente a inspeção das entranhas (de animais), que tanta influência teve ao longo da história nos acontecimentos humanos.
Hipomancia. Consistia em determinar os acontecimentos fixando-se nos relinchos e patear dos cavalos.
Horoscopia. Arte de elaborar horóscopos e que já explicamos. Lembremo-nos que meia população norte-americana, desperta-se lendo seu horóscopo e por nada do mundo faria algo que o contrariasse.
Ictiomancia. Consiste em estudar o movimento, a cor, a maneira de se alimentar e a constituição interna dos peixes.
Lampadomancia. Sistema baseado nos raios e trovões. Foi muito popular, ainda que muitos de seus postulados se tenham demonstrado errados. Por exemplo, não é verdade que nunca caiam dois em um mesmo local, crença que deu origem às cidades, pensando-se que, onde havia caído um, se estaria a salvo no futuro. Também se pensou que, caso relampejasse antes do florescer das árvores e plantas, a primavera seria tardia. Um curso prático, completo desta e outras mancias relativas à Natureza, podia ser encontrado em antigos almanaques.
Lecanomancia. Arte de adivinhar o futuro, mediante o ruído que produzia uma quantidade de pedras preciosas ao cair em uma bacia que, freqüentemente, estava cheia de água.
Libanomancia. É uma forma a mais de averiguar o que a fumaça nos diz através de seu percurso, desta vez, a produzida ao se queimar incenso.
Licnomancia. Adivinhação baseada nas figuras refletidas pela luz e sombra de velas ou tochas.
Litomancia. Augúrio que se realiza lançando uma série de pedras, preferivelmente preciosas, ainda que também sirvam simples contas coloridas, sobre uma superfície lisa e constatando depois, a cor que mais é refletida pela luz. O azul, equivale a boa sorte imediata; o verde, a realização de um desejo esperado há muito tempo; o vermelho, é símbolo de felicidade no amor ou no matrimônio; o amarelo, é presságio de desastres e traições; a púrpura, vaticina um período dominado pela tristeza; o negro e o cinza, são portadores de desgraças e infortúnios.
Melanomancia. É a determinação do caráter e características subjetivas de um indivíduo, por seus sinais e manchas na pele.
Metoscopia. Também relacionada com a fisiognomonia, trata de adivinhar o destino pelas linhas da testa (estudo a ser tratado mais adiante).
Miomancia. As ratazanas e os ratos parecem haver tido sempre alguma influência com o futuro das pessoas. Os brâmanes já adivinhavam o futuro observando os buracos que estes roedores faziam nas roupas de seus consultantes, e na Idade Média, serviram como fornecedores de inúmeros indícios. Era sinal de boa sorte encontrar dois em uma só armadilha, e pressagiavam a morte do proprietário quando se lançavam em rataria para fora de sua casa.
Molibdomancia. Arte de adivinhação baseada nos ruídos e silvados emitidos pelo chumbo, durante seu processo de fundição Também se empregava chumbo fundido, do mesmo modo que a cera, derramando-o sobre a água e depois, interpretando o formato da gotas solidificadas.
Nefelomancia. É nada mais nada menos, que a interpretação das caprichosas formas que a nuvens apresentam.
Nigromancia ou necromancia. É a mancia preferida pelo ocultismo e a magia negra, reputada por estes como a única autêntica e verdadeira, por ser revelação direta do além e portanto, conhecedora de tudo que ocorreu no passado, ocorre no presente e ocorrerá no futuro. É ademais, a mais antiga de todas, com menção nos mais velhos livros que existem. Segundo o gregos, os mortos, acudiam ao cheiro do sangue recém derramado de uma criatura viva e Ulisses teve necessidade de matar para devolver a vida..
Numerologia. É extrair o significado dos números; conseqüentemente, se dermos valor numérico às coisas, poderemos desvendar os segredos de tudo que nos rodeia.
Oculomancia. Os olhos são o reflexo da alma, donde se mostram nossas intenções, desejos e vontades. Antes serviram para adivinhar o futuro. Hoje, começam a ser empregados pela medicina em um método especial que diagnostica o presente e o futuro de nossa saúde. Segundo os cientistas, nossa vida está impressa na retina e só falta alguém capaz de interpretá-la. Desenvolve-se hoje, pela ciência, o estudo da Iris, pois segundo os cientistas, ali está gravado tudo com respeito ao ser vivente.
Ofiomancia. Trata-se da arte de adivinhar pela observação de serpentes.
Onicomancia. É a predição do destino de uma pessoa observando suas unhas.
Oniromancia. Desde o bíblico José até os psiquiatras atuais, o sonho tem servido sempre para desentranhar nossos segredos mais ocultos.
Onomatomancia. Interpretação do destino de uma pessoa baseada no significado de seu nome. Também tem servido para os objetos e empresas.
Oomancia ou Ovomancia. Adivinhação por meio de ovos. Ao rompê-los, a casca deverá ser totalmente quebrada, caso contrário a má sorte cairá sobre quem o rompeu.
Ornitomancia ou Ornitoscopia. Outro tipo de predição pelo vôo e canto das aves.
Pegomancia. Novamente nos deparamos com o fogo. Elemento que tudo vence e tudo transforma. Aqui trata-se de submeter à sua função, uma série de objetos pessoais, que quanto mais demorem em se consumidos, tanto mais e melhores serão os augúrios.
Rabdomancia. Adivinhação por meio de varinha mágica; rabdoscopia.
Rapsodomancia. É deixar-se levar pelo que nos indique um verso qualquer, escolhido ao acaso, de um livro de poesias.
Sicomancia. É um meio de saber o que irá acontecer, que consiste em escrever o que desejamos saber ou qualquer tipo de consulta na folha ou córtex de uma árvore e esperar que estas se sequem.
Tefromancia. Arte de adivinhar acontecimentos, baseado nas cinzas produzidas pelos sacrifícios (de animais).
Tiromancia. Pelos orifícios, cor consistência, dureza de um determinado queijo, os gregos eram capazes de profetizar o que iria acontecer a um povo e até, a uma nação inteira.
Uromancia. É adivinhar pelo exame da urina. A este respeito se deveria dizer que os médicos tibetanos, no livro Damantari do ano 550 a.C, já expunham o princípio da vacina por extração da linfa das tetas da vitela, e eram respeitados em toda a Ásia por seus diagnósticos.